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A Doença de Alzheimer

O que é Alzheimer?

A Doença de Alzheimer é uma patologia neurodegenerativa, considerada a forma mais comum de demência progressiva, que afeta indivíduos com idade mais avançada. No entanto, o diagnóstico pode ocorrer em formas de transmissão familiar (início precoce) que surgem a partir dos 45-50 anos de idade.

Este quadro clínico é caracterizado pelo depósito e acúmulo das proteínas β-amiloide e TAU no exterior dos neurónios, em formações densas, conhecidas por “placas senis”. Como consequência, ocorre a atrofia do córtex do lobo temporal, parietal e frontal, com perda de neurónios e sinapses.

A progressão da doença de Alzheimer aumenta com a idade, resultando na deterioração progressiva das funções cognitivas e perda de memória. Isto afeta as atividades diárias e pode influenciar o comportamento e estado emocional do indivíduo.

Desafios e necessidade de diagnóstico precoce

A Doença de Alzheimer é um dos maiores desafios globais da atualidade, com um aumento no número de casos a surgirem anualmente. Não existe ainda uma cura disponível e o diagnóstico precoce é crucial para um ótimo manejo da doença.

Sintomas da Doença de Alzheimer

Esta patologia é caracterizada por sintomas que afetam progressivamente as funções cognitivas. Entre os sinais iniciais estão:

  • Perda de memória recente;
  • Dificuldade em realizar tarefas habituais;
  • Confusão temporal e espacial;
  • Dificuldades na linguagem;
  • Alterações no humor;
  • Desorientação;
  • Perda da capacidade de autocuidado;

Saiba reconhecer os sintomas da Doença de Alzheimer aos 50 anos.

Fatores de risco e prevenção

Existem múltiplos fatores de risco associados ao desenvolvimento da Doença de Alzheimer. Além do envelhecimento, certas condições de saúde como a diabetes, hipertensão e obesidade, podem aumentar o risco de contrair a doença.

É importante ressaltar que a prevenção também desempenha um papel fundamental na luta contra a Doença de Alzheimer. Manter a mente sempre ativa, com atividades e jogos que estimulam o pensamento e a memória, permitem fortalecer as conexões neurais e retardar o declínio cognitivo.

Diagnóstico clínico e marcadores neuroquímicos

O diagnóstico clínico pode ser um processo complexo, sobretudo nas fases iniciais da doença, e assenta em:

Histórico clínico: Análise do histórico do paciente e avaliação de possíveis sintomas e fatores de risco.

Meios complementares imagiológicos: Incluem exames como Tomografia Axial Computorizada (TAC), Ressonância Magnética (RM), Tomografia por Emissão de Fotões Únicos (SPECT) e Tomografia por Emissão de Positrões (TEP), que permitem observar possíveis alterações anatómicas no cérebro.

Marcadores neuroquímicos: Esta análise, com uma sensibilidade de 94 a 100%, permite um diagnóstico precoce. Estes marcadores incluem a substância β-amilóide (Aβ1-40 e Aβ1-42), a proteína TAU total, a proteína TAU fosforilada (P-TAU) e o rácio Aβ1-42/Aβ1-40.

Genótipo ApoE: A presença de certas variantes deste gene pode indicar um maior risco de desenvolvimento da doença.

A análise dos marcadores neuroquímicos da doença, feita a partir de uma amostra do líquido céfalo-raquidiano (LCR) do paciente, constitui a ferramenta diagnóstica mais usada na atualidade.

Importância dos genes associados à Doença de Alzheimer

Foram isolados múltiplos genes considerados responsáveis pela doença, alguns dos quais caracterizados como genes de suscetibilidade – ligados ao início tardio da doença de Alzheimer – e outros que foi possível relacionar com o início precoce ou familiar desta patologia.

Para obter mais informações sobre os avanços dos estudos genéticos desta patologia em Portugal faça download do Folheto de estudos genéticos em Portugal no botão abaixo.

Este folheto aborda os estudos genéticos desta patologia de em Portugal, destacando a importância do diagnóstico precoce e a utilização de marcadores neuroquímicos para identificação da doença. São mencionados os genes relacionados ao início tardio e precoce da doença, enfatizando a necessidade de acompanhamento médico multidisciplinar.

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