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Anemias (II) - A anemia e o ferro

A produção de glóbulos vermelhos (g. v.) na medula óssea depende da presença no organismo de substâncias fundamentais como o ferro, a vitamina B12 e ácido fólico.

Se qualquer um destes nutrientes não existir em quantidade suficiente, a produção dos g.v. é inadequada, a forma altera-se e perdem a função de transporte do oxigénio instalando-se um quadro de anemia. A deficiência em ferro é a causa mais frequente deste tipo de anemias, por isso designada de Anemia Ferropénica (AF). Os g.v. têm uma vida média de 120 dias. O ferro existente na hemoglobina destas células é, quando morrem, reciclado pelo organismo.

Na criança, em crescimento, esta reciclagem não é suficiente surgindo AF se a dieta habitual for pobre em ferro. No adulto, em casos de hemorragias crónicas, a reciclagem e o ferro da dieta normal, não compensam o nutriente perdido e a AF instala-se agravando-se os sintomas com o tempo e quantidade das percas. Nos adultos as lesões gastrointestinais (úlceras, hemorróidas, cancro) estão na sua origem, embora na mulher a gravidez seja a causa mais frequente pois o desenvolvimento do bebé requer muito ferro.
Também as hemorragias menstruais excessivas estão na origem desta doença. Embora em casos mais graves possam existir alguns sintomas típicos da AF, como a inflamação da língua (glossite) gretas nas comissuras dos lábios (queilose) e dificuldade em engolir, os sintomas predominantes são os comuns a qualquer anemia (fadiga crónica, fraqueza, falta de ar, cefaleias, palidez da pele e mucosas), não sendo o exame clínico, por si só, suficiente para diagnosticar a sua causa. Em consequência, só os exames laboratoriais permitem chegar ao diagnóstico.

O hemograma, a comparação dos dados que o compõem e a observação microscópica do sangue permitem classificar uma anemia como microcítica e hipocrómica, em que os g.v. ou eritrócitos são mais pequenos que o habitual (por isso designados por micrócitos) e têm uma concentração baixa de hemoglobina que os torna pálidos ao microscópio (hipocrómicos: com pouca cor).
Este quadro laboratorial aponta para AF mas deverá ser confirmado.
Pela determinação do ferro (ou siderémia) no soro do sangue, bem como da proteína que o transporta (transferrina). Se o ferro estiver baixo ou se ocupar menos de 10% da transferrina é esse o diagnóstico.

Por fim, se a determinação da ferritina (proteína que armazena o ferro nos tecidos) estiver abaixo do normal confirma-se a AF. A administração de sulfato ferroso oral resolve o problema. Na condição de estar resolvida a situação que originou a falta de ferro.

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