1ยบ trimestre <13 semanas


Hemograma completo

Para que serve:

Detectar a anemia grave da grávida; que está associada a um aumento da probabilidade de ocorrência de morte intra-uterina fetal, de baixo peso à nascença e de parto prematuro

Como é feito:

Colheita de sangue simples

Tipagem ABO e factor Rh

Para que serve:

A tipagem segura dos grupos sanguíneos ABO e RhD assumem um papel muito importante na mulher em idade fértil e na grávida em particular. As mulheres RhD negativas devem ser informadas das medidas de prevenção da aloimunização RhD.

Como é feito:

Colheita de sangue simples

Pesquisa de aglutininas irregulares (Coombs indirecto)

Para que serve:

Detectar a presença de anticorpos antieritrocitários, nomeadamente anti-D, mas também anti-C, anti-Kell e anti-E, que estão associados à doença hemolítica do recém-nascido, e são passíveis de intervenção fetal.

Como é feito:

Colheita de sangue simples

Glicemia em jejum

Para que serve:

Diagnóstico e detecção de anomalias da glicemia no decurso da gravidez.

Como é feito:

Colheita de sangue simples

Serologia para Sífilis (VDRL )

Para que serve:

Está bem demonstrada a importância de realizar o rastreio da sífilis na vigilância antenatal. Com efeito, o tratamento durante a gravidez diminui as complicações fetais e neonatais que estão associadas a esta doença.

Como é feito:

Colheita de sangue simples

Serologia para Hepatite B (AgHBs)

Para que serve:

Identificando as mulheres AgHBs positivas é possível uma intervenção precoce e eficaz no recém-nascido que tem indicação para administração de imunoglobulina específica e vacina nas primeiras 12 - 24 horas de vida, o que reduz o seu risco de infeção em 95% dos casos.

Como é feito:

Colheita de sangue simples

Serologia para Toxoplasmose (IgG e IgM)

Para que serve:

As mulheres com imunidade documentada em consulta pré-concecional ou gravidez anterior, não necessitam repetir o exame durante a gravidez. Esta informação deve constar no BSG e no processo clínico (quando não seja ele próprio a fonte de informação);
Para as mulheres sem imunidade, rastrear a toxoplasmose cada três meses, tendo em conta que, desta forma se aumenta a probabilidade de realizar diagnósticos precoces e com isso possibilitar o início da terapêutica.

Como é feito:

Colheita de sangue simples

Serologia para Rubéola (IgG e IgM)

Para que serve:

Em mulheres com imunidade documentada na consulta pré-concecional, ou gravidez anterior, o rastreio da rubéola não necessita ser repetido. O objectivo de rastrear para a rubéola nesta fase é a possibilidade de vacinar no pós parto e proteger futuras gravidezes.

Como é feito:

Colheita de sangue simples

Urocultura com eventual TSA

Para que serve:

A urocultura constitui na gravidez o teste de referência para o diagnóstico da bacteriúria assintomática. O diagnóstico e terapêutica atempados reduzem estas complicações bem como diminuem as situações de baixo-peso ao nascer.

Como é feito:

Colheita de urina

Papanicolau: Citologia Cervical

Para que serve:

A gravidez e o puerpério são uma oportunidade para realizar o rastreio da neoplasia do colo do útero, nas mulheres que o não realizam habitualmente, de acordo com o Programa Nacional de Prevenção e Controlo das Doenças Oncológicos.

Como é feito:

Raspagem do colo do útero

Serologia para VIH (Vírus da Imunodeficiência Humana)

Para que serve:

Na infecção pelo VIH o risco de transmissão perinatal sem intervenção é de 15-40%, diminuindo para menos de 2% quando se realiza terapêutica durante a gravidez e se adoptam medidas de prevenção no parto e se inibe a amamentação2. É, assim, consensual a importância do diagnóstico precoce na gravidez, para iniciar terapêutica materna e diminuir o risco de transmissão materno-fetal.

Como é feito:

Colheita de sangue simples

Ecografia obstétrica realizada entre as 11 e as 13+6 semanas

Para que serve:

A quantificação do risco de trissomia 21 deve ser baseada na medida da translucência da nuca e na idade materna. Sempre que possível, deve ser realizada em combinação com a determinação da fracção livre da gonadotrofina coriónica humana (ß-hCG) e da proteína A plasmática associada à gravidez (PAPP-A). O resultado deste rastreio deve ser global integrando todos os parâmetros avaliados.

Como é feito:

Exame ecográfico + colheita de sangue simples para a determinação da fracção livre da gonadotrofina coriónica humana (ß-hCG) e da proteína A plasmática associada à gravidez (PAPP-A)